A.A. Aos oito anos, no início dos anos 1980, eu era uma asmática magricela, e me lembro bem quando uma antiga amiga da família me contou, durante uma visita, que cuidara de mim quando eu era bebê. Isso me fez sentir como se houvesse um elo especial entre nós. Enquanto ela e meus pais relembravam os velhos tempos, ajoelhei-me atrás dela e, quieta, fiz uma trança em seu cabelo cor de mel. Minha primeira tentativa resultou em uma trança frouxa e torta, mas quando a terminei e lhe perguntei se havia gostado, ela respondeu: “Está linda! E é o ideal para um dia quente como este. Muito obrigada.” Para uma menina de oito anos que não se achava capacitada para muitas coisas, aquilo me deu um senso de valor próprio e me ensinou como é gratificante ajudar os outros em pequenas coisas. Passou-se um ano, talvez dois e, ainda na Índia, fomos passar o dia em uma “montanha” na cidade onde morávamos, que tinha mil degraus de pedra. Minha asma me obrigou a parar várias vezes para descansar, mas valeu o esforço. Ao chegarmos ao cume, conhecemos um fascinante museu antigo que em tempos passados fora um palácio magnífico, e preservava o estilo arquitetônico da realeza daquela época, com os cômodos totalmente mobiliados, os jardins viçosos e perfeitamente mantidos. No dia seguinte, quando a professora nos pediu para escrever uma redação sobre a excursão, fiquei completamente absorta no esforço de registrar minuciosamente cada acontecimento do dia: a escalada pela encosta da montanha, os macacos que vimos no caminho e que pegaram amendoim de nossas mãos, a imensa estátua de um guerreiro com feições assustadoras à entrada do palácio e cada detalhe do local. Gostei da minha redação e a minha professora também, mas ela me explicou com muito tato que é melhor não começar cada frase com “então” e sugeriu algumas alternativas que me agradaram. Aquela crítica construtiva me ensinou o que para mim era um novo conceito, e aquela ajuda e ânimo que recebi naquele dia me impulsionaram na minha carreira de escritora e editora. Portanto, seja você pai, professor ou apenas alguém “que está por perto”, jamais subestime a sua influência nas crianças com as quais divide o seu mundo. Às vezes, basta um sorriso de aprovação ou uma palavra de encorajamento para mudar uma jovem vida, e você colherá o amor que semear. O que muitas pessoas não percebem é que o mundo de amanhã será o resultado das ações dos adultos de hoje, o fruto do que escolhem oferecer ou reter à próxima geração. — David Brandt Berg Publicado originalmente na revista Contato. Usado com permissão.
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Ralph Waldo Emerson disse que: “O único presente que existe é dar uma parte de si mesmo”. É isso o que são estes sete presentes: dádivas de si mesmo. Não custam nada, mas são das coisas mais preciosas que se pode dar a crianças. Os efeitos podem durar a vida inteira. Tempo Neste nosso mundo atarefado, a frase “Não tenho tempo”, tornou-se uma queixa universal. Como uma planta em crescimento, qualquer relação entre duas pessoas só pode desabrochar se receber cuidados. A maioria dos relacionamentos humanos se beneficia de um simples tónico chamado “tintura do tempo”. Dar um bom exemplo As crianças aprende atitudes e comportamento fundamentais observando os pais. Dê um bom exemplo lidando com situações difíceis com maturidade. Ver o melhor nos outros Quando esperamos que as crianças reajam de uma maneira positiva, geralmente é o que acontece. Ensinar Ajudar uma criança a aprender algo novo é um investimento importante na futura felicidade da pessoa. Compartilhar nossos talentos com os crianças é uma boa maneira de demonstrar o nosso amor. Escutar Poucos sabem como escutar eficientemente. Muitas vezes interrompemos ou mostramos desinteresse quando alguém está falando. Divertir-se Algumas pessoas “estragam” a felicidade daqueles à sua volta, enquanto que outras os ajudam a se divertir em situações triviais. Auto-estima É difícil resistir à tentação de oferecer conselhos e ajuda desnecessários e não desejados, àqueles que amamos. Tais conselhos podem, sem querer, prejudicar a auto-estima da pessoa. Existe um ditado chinês que diz: “Não existe bem-aventurança maior na Terra do que uma mãe; mas não existe bem-aventurança maior no Céu do que uma mãe que sabe quando deve abrir a mão.” A melhor maneira de desfrutar o Natal não é se concentrando na decoração, nos presentes ou nas festividades, mas tornando o amor o ponto central da celebração. O amor é a essência do Natal. Natal deveria ser sinônimo de tempo de qualidade com sua família. O Natal é uma época para valorizar e celebrar o amor que existe entre as pessoas. Os adultos geralmente não têm problema algum em se comunicar com crianças quando se trata de dizer como usar uma tesoura, ou explicar sobre os perigos dos carros; mas eles têm dificuldades em comunicar-se quando envolve sentimentos – quer seja os da criança ou os seus próprios sentimentos.
Uma Boa Comunicação Leva a:
Transmita aceitação : Quando a criança sabe que você a aceita como ela é, então é possível ela crescer, mudar e sentir-se bem acerca de si mesma. Quando uma criança sente-se bem consigo mesma, ela tem mais probabilidades de dar-se bem com os outros. Se você aceita a criança como ela é, é mais fácil comunicar-se com ela. A criança que sente-se aceita tem mais de abrir o seu coração e falar de seus problemas. Quando os Adultos:
A. “Você deveria ter vergonha! Você está agindo como um bebezão! Você sabe que não há razão para ter medo!” OU B. “Eu sei que você está com medo. Eu vou ligar a luzinha e deixar a porta aberta para você.” Lembre-se: Nós podemos aceitar a criança sem contudo aceitarmos o comportamento dela, do mesmo modo como nós “amamos o pecador, mas odiamos o pecado”. Por exemplo, nós amamos e aceitamos Sandra, mas nós não aceitamos o comportamento dela quando ela bate no bebê ou puxa o rabo do gato. Diga Coisas que Puxam Conversa Coisas que puxam conversa são um convite para se falar mais, para dizer o que se pensa e sente. Mostram à criança que você está realmente ouvindo e está interessada, que as idéias dela são importantes, e que você a aceita e respeita o que ela está dizendo. Exemplos: “Eu entendo” “Me conta mais” “Oh!”"Você quer repetir isso? Eu quero ter certeza de que entendi o que você disse” “Uummm” “Verdade mesmo?” “Quem diria!” “É bom saber disso” “É mesmo?” Coisas que puxam conversa fazem a criança sentir que suas idéias são importantes e que você está interessada nelas, e que você respeita as suas idéias. Use Mensagens com a Palavra “Você” Para Refletir as Idéias e Sentimentos da Criança. Mensagens com a palavra “você” descrevem os sentimentos da criança e encorajam-na a expressar os sentimentos que a atormentam. Exemplos: “Você está triste porque o seu cachorro morreu.” “Você está chateado porque você não ganhou o jogo.” “Você está brava porque a Jenifer não deixou você brincar com a boneca nova dela.” Quando se permite que a criança expresse os seus maus sentimentos à vontade, parece que eles desvanecem como por mágica. Ficar escondendo maus sentimentos é auto-destrutivo. Eles não desaparecem, eles podem virar ódio que a criança sente por si mesma, dores de cabeça, úlceras e atitudes violentas. Lembre-se: Atitudes podem ser rotuladas boas ou ruins, mas os sentimentos não. Os sentimentos não são nem bons nem ruins. Eles existem, e devemos reconhecer a sua existência. O ingrediente principal na educação das crianças é o amor. Se os pais aprenderem a tratar os filhos com amor e consideração, estes se sentirão amados e seguros.
A maioria dos pais não pode estar com os filhos o tempo todo, mas é difícil para as crianças entenderem isso. Acham que deveriam ser a coisa mais importante na vida dos pais e, quando não vêem isso traduzido em atenção constante por causa dos outros afazeres, ficam magoadas. E, claro, quanto maior for o número de filhos, menos tempo individual o casal poderá dedicar a cada um. Por isso é tão importante os pais estarem em sintonia com as crianças e lhes darem atenção e amor a cada oportunidade. Dispense a cada um muito amor e incentivo, porque as palavras têm o poder de levantar a criança e fazê-la se sentir amada. “Puxa, como você está grande! Temos tanto orgulho de você! Você aprendeu tanto!” Suas palavras devem comunicar ao seu filho que ele é verdadeiramente especial para você. As crianças pequenas, especialmente, não percebem o conceito de tempo. Por isso, se der algo a uma e disser às outras que na próxima vez elas ganharão a surpresa, “a próxima vez” provavelmente lhes parecerá algo muito distante e indefinido. Então, na maioria dos casos, quando der algo para um, deveria tentar fazer algo especial pelos outros também. Não é possível (e não tente) tratar todos os filhos do mesmo jeito todo o tempo. Toda criança precisa saber que é especial por motivos próprios. E, quando a necessidade de uma for atendida, todos devem entender que foi por haver uma necessidade e não por causa de preferência. Se saírem com um dos filhos para comprar um par de sapatos e trouxerem para o outro um brinquedinho, ainda que seja algo baratinho, lhe mostrarão que o amam e que se lembraram dele também. Muitos adultos não percebem a importância de explicarem as coisas para as crianças. Não se deve supor que elas entendem. Como é possível entenderem a menos que lhes seja explicado? Se vocês, pais, virem que elas talvez tenham dúvidas em suas cabecinhas ou estejam com os sentimentos feridos, expliquem. Mesmo que elas não entendam tudo que vocês lhes disserem, só o fato de tentarem explicar demonstra que se importam com os sentimentos delas, e já ajudará. As crianças também têm sentimentos, como os adultos, mas as situações difíceis podem ser ainda mais traumáticas para elas porque é tudo muito novo e lhes falta a segurança de referências anteriores que ensinem que normalmente as coisas acabam bem. Essa limitada bagagem de experiências torna as crianças mais vulneráveis que os adultos e, por isso, devem ser tratadas com mais cuidado, ternura e consideração. Eu fico de coração partido quando vejo um pai dar um cascudo ou uma grande bronca em público numa criança por algo que ela provavelmente nem entendeu. É trágico! As crianças são mais sensíveis e se magoam com mais facilidade do que os adultos. Destruir o amor e a confiança que, instintivamente, elas têm pelos adultos é muito triste! Um pouquinho de amor vai longe! É inevitável que as crianças tenham problemas, mas o amor pode corrigir qualquer um, independentemente das causas. “O amor perdoa todas as ofensas” (Provérbios 10:12 — A Bíblia na Linguagem de Hoje). Um pouquinho de amor e interesse sincero podem compensar muitos erros e falhas, não importa de quem ou do que seja a culpa. O amor é a solução! Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Se uma criança vive criticada, aprende a condenar. Se uma criança vive com maus tratos, aprende a brigar. Se uma criança vive humilhada, aprende a sentir-se culpada. Se uma criança é estimulada, aprende a confiar. Se uma criança é valorizada, aprende a valorizar. Se uma criança vive no equilíbrio, aprende a ser justa. Se uma criança vive em segurança, aprende a ter fé. Se uma criança é bem aceite, aprende a respeitar. Se uma criança vive na amizade, aprende a encontrar o amor no mundo. Autora: Dorothy Law Nolte, no livro «Crianças Aprendem O Que Vivem: Como Incutir Valores Aos Seus Filhos» Um menino, parcialmente surdo, certo dia voltou da aula com um bilhete da diretoria sugerindo que os pais o tirassem da escola, pois ele era “burro demais para aprender”.
Ao ler o recado a mãe reagiu: “O meu filho Tom não é ‘burro demais para aprender’. Eu mesma vou dar aula para ele.” E assim fez. Muitos anos mais tarde, quando Tom morreu, o povo dos Estados Unidos da América lhe prestou tributo apagando todas as luzes do país por um minuto. Afinal, foi esse Tom que inventou não só a lâmpada elétrica, mas também a câmera cinematográfica e o fonógrafo. Ao todo, Thomas Edison registrou mais de mil patentes. — Livreto Devocional de Deus para Mães ***** “Devo o que sou à minha mãe. A sua fé e dedicação a mim me fizeram sentir que eu tinha alguém por quem viver, alguém que eu não podia decepcionar. A lembrança de minha mãe será sempre para mim uma bênção.” — Thomas A. Edison (1847–1931) ***** Na adolescência, Jim trabalhava em uma mercearia na cidadezinha de Hamilton, Missouri. Ele gostava do emprego e tinha planos de seguir aquela carreira. Um dia, à mesa do jantar, todo orgulhoso, ele relatou rindo a esperteza do patrão: misturar no café de uma marca mais cara outro de baixa qualidade para aumentar sua margem de lucro. Seu pai, que não achou a história nada engraçada, o interpelou: “E se esse homem descobrisse que estava sendo lesado por alguém que lhe vendeu um artigo inferior pelo preço de um de alta qualidade, você acha que ele iria achar graça da situação e considerar que o fornecedor estava só sendo esperto?” Jim percebeu a decepção que causara ao pai: “Imagino que não —respondeu. Acho que não vi as coisas por esse ângulo.” O pai então disse ao filho para voltar à mercearia no dia seguinte, receber o que lhe fosse de direito e pedir demissão. A cidade de Hamilton não oferecia muito na forma de empregos, mas o pai de Jim preferia vê-lo desempregado a conviver com um negociante desonesto. E foi assim que por pouco J.C. Penny não se tornou dono de mercearia, mas, em vez disso, fundou a rede de lojas que até hoje carrega o seu nome. Ele revela o segredo do seu sucesso na autobiografia intitulada: Fifty Years with the Golden Rule (Cinqüenta Anos Vivendo a Regra de Ouro). **** Um pai admitiu que nunca percebera como enganava seu filho até o dia em que aprendeu uma lição difícil. O garoto vinha tirando notas muito baixas em Inglês e, apesar das admoestações severas para estudar mais, não conseguia melhorar o desempenho. Um dia, disse para o pai: — Acho que o senhor só tirava dez em Inglês. — Por quê? — Se as suas notas não tivessem sido boas, o senhor não me daria as broncas que dá. A maneira que aquele homem corrigia o filho distorcia a verdade. Mas o pai esclareceu: — Não é verdade. Tive muitas dificuldades em Inglês. Especialmente em ortografia. E foi a partir daquele momento que o menino começou a melhorar, sem ter a impressão de que era inferior e um fracasso. Saber que o pai tivera os mesmos problemas e os superou lhe deu esperança. — Autor Anômimo Extraído da revista Contato. Usado com permissão. Estímulo positivo
O elogio é um motivador extraordinário. Toda criança adora elogios. É mais importante e benéfico louvar a criança por seu bom comportamento que repreendê-la pelo mau. Em certos momentos, são necessárias as advertências e a correção, mas aprender a prevenir situações problemáticas com elogios e outros estímulos positivos lhe permitirá construir a autoestima dos seus filhos e, no fim do dia, você se sentirá menos desanimado, menos exausto e menos frustrado. É uma estratégia do tipo ganha-ganha. Quanto mais enfatizar o positivo, mais motivos encontrará para elogiar seus filhos e menos situações de mau comportamento terá que enfrentar. O elogio estimula ações que darão motivo para mais elogios. O elogio deve ser constante, sincero e criativo, mas acreditável. Se a criança, por exemplo, tentar fazer algo novo, mas obtiver resultados ruins, louve-a pelo esforço, não pelo resultado. Ou se uma tentativa de lhe fazer uma surpresa causar problemas, elogie-a pela consideração. Acentue sempre o positivo e torne as boas ações memoráveis. 25 Maneiras de dizer “Bom Trabalho!” Autor desconhecido Quando varia o que diz ao louver ou elogiar as pessoas, seu elogio tem mais sentido. “Bom trabalho” perde o impacto se usado repetidamente. Experimente as seguintes alternativas: 1. Muito bem. 2. Uáu! 3. Que ótimo. 4. Gostei do jeito que você fez. 5. Está muito melhor. 6. Continue assim. 7. É um prazer ver isso. 8. Que trabalho bem feito. 9. Isso é muito especial. 10. Fabuloso! 11. Lindo! 12. Excelente trabalho. 13. Estou grato pela sua ajuda. 14. Por que você não mostra às outras crianças? 15. Maravilhoso! 16. Fantástico! 17. Acertou em cheio. 18. Certamente. 19. Que engenhoso! 20. Está ficando ótimo. 21. Impressionante. 22. Você está no caminho certo. 23. Fez um trabalho ótimo. 24. Parece que se empenhou muito. 25. Que inteligente. Os pais que estão atentos ao progresso dos filhos em cada estágio de seu desenvolvimento, o que é o caso de quase todos, precisam entender a importância da autoimagem da criança na sua formação. As que cultivam sentimentos positivos em relação a si mesmas e que acreditam que podem vencer têm maiores chances de sucesso.
As crianças formam suas primeiras opiniões sobre si próprias e suas habilidades no contexto de seus lares. Todos os dias, os pais podem encontrar oportunidades para desenvolver a autoconfiança dos filhos, o que contribuirá para que estes cresçam e se tornem adultos bem ajustados e equilibrados. Solução de Problemas Os pais muitas vezes ficam admirados quando descobrem que seus filhos são muito capazes e aptos para, com um pouco de ajuda, resolver seus próprios problemas. Todas as crianças vão se deparar com desafios, pois é parte do crescimento. Quando escolhem os enfrentar, aprendem a superar dificuldades, o que é uma habilidade essencial ao sucesso na vida. Ajudar os filhos a se tornarem capazes de resolver seus próprios problemas requer tempo e paciência, mas é um investimento sábio que renderá grandes dividendos, quando as crianças crescerem e se depararem com situações mais complexas e com consequências mais graves. Os pais tendem a querer dar um jeito nas coisas ou oferecer uma solução rápida. Isso talvez alcance a necessidade imediata, mas prejudicará o processo de aprendizagem. Equivale ao provérbio que diz que quando damos um peixe a um homem, o alimentamos por um dia, mas quando lhe ensinamos a pescar, o alimentamos pelo resto da vida. Ensinar a resolver problemas é mais importante e benéfico no longo prazo que dar as soluções. Ajudar a criança a encontrar a solução mostra que você tem fé nela, o que aumenta sua confiança e autoestima. Questões de Insegurança Por mais que os pais amem os filhos e tentem estar atentos às suas necessidades, surgirão situações que os deixarão inseguros. Nessas horas, muitas vezes, as crianças reagem comportando-se mal. É necessário corrigir o mau comportamento, mas a menos que o pai ou a mãe entenda o que o causou, a correção pode atrapalhar mais do que ajudar. A ação indesejada por parte da criança foi resultado de alguma experimentação infantil — uma má ideia que lhe pareceu boa e divertida no momento? Ou foi consequência de insegurança — uma tentativa de ser aceito, impressionar ou conquistar amigos depois de se mudar para um novo bairro ou mudar de escola, por exemplo? O comportamento ruim é nada mais que um sintoma, de forma que a mera aplicação de um castigo equivale a podar a parte superior de uma erva daninha: a planta em pouco tempo se recuperará. Os pais devem identificar a raiz do problema, a causa oculta, e atuar nela. Conforme a idade e o nível de maturidade da criança, tente ajudá-la a chegar às suas próprias conclusões com uma abordagem que busque a solução do problema. Pode não parecer fácil nos momentos em que as emoções estejam fortes, mas lembre-se que a meta é corrigir o problema, não punir seu filho. Ao deixar clara a diferença entre o mau comportamento e a criança e envolvê-la no processo de transformar a situação problemática em uma de aprendizado, é possível fortalecer em vez de minar a autoestima da criança, mesmo sob condições potencialmente muito negativas. Nem todas as crianças se portam mal quando se sentem inseguras, algumas se tornam introvertidas ou perdem em desempenho. Mas seja como for que a insegurança se manifeste, o primeiro passo para corrigir o problema é reconhecê-lo. O segundo é atuar na causa da insegurança, por um ângulo positivo. Extraído da revista Contato. Usado com permissão. |
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